A filha perdida

Era um filme aguardado com muitas expetativas para os seguidores e apreciadores da escrita de Elena Ferrante.

Embora baseado na obra da misteriosa escritora, o filme, uma espécie de triller psicológico que não segue em rigor a narrativa do livro, embrenha-nos no enredo sem pressas. Confesso que nos primeiros 20 minutos a atmosfera não me conseguiu prender. A partir daí seguiu em crescendo e no final, feita a retrospetiva, é seguramente um filme que veria de novo. O que raramente faço.

A “filha Perdida”, a primeira obra enquanto realizadora e argumentista da actriz Maggie Gyllenhaal, é um filme baseado no romance homónimo da aclamada e misteriosa escritora Elena Ferrante e tem no papel principal a excelente Olivia Colman.

O drama explora sobretudo as relações familiares e os papéis de género associados à maternidade. A interpretação de Olivia Colman é excelente e a banda sonora, um aspeto que valorizo sempre muito, é belíssima.

O filme conta ainda com Jessie Buckley, Dakota Johnson, Peter Sarsgaard e Ed Harris em personagens secundárias, foi muito bem recebido pelo público e pela crítica, e nomeado para os Globos de Ouro de realização e representação.


Título: A Filha Perdida

Título original: The Lost Daughter

De: Maggie Gyllenhaal
Com: Olivia Colman, Jessie Buckley, Dakota Johnson, Ed Harris, Peter Sarsgaard, Dagmara Dominczyk

Baseado na obra de: Elena Ferrante

Sinopse: Leda Caruso é uma professora universitária de meia-idade que se encontra de férias sozinha na Grécia. Passa o tempo a observar as pessoas à sua volta, de forma distraída, enquanto supostamente trabalha, mas começa a interessar-se de forma algo obsessiva por uma jovem mãe e a sua filha pequena. Através delas Leda regressa ao doloroso passado o que a faz reavaliar a sua vida e as decisões, nem sempre fáceis e esperadas, que teve de tomar.

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