Não tenho visto muito cinema mas este era obrigatório. La Passion de Dodin Bouffant, ou o sabor da vida na tradução para português, é um filme emocionante e lindíssimo, onde a cozinha é o palco.
Centrado na alta gastronomia consegue, no desenrolar das cenas e ao longo de todo o filme, envolver todos os nossos sentidos. Contudo, o amor e a sensibilidade ocupam o lugar central.
Para os amantes da arte de bem cozinhar, é imperdível!
A sempre deslumbrante e misteriosa Juliette Binoche, no papel de cozinheira, contracena neste filme com Benoît Magimel, não menos deslumbrante, no papel de cozinheiro “chefe”.
É um filme para ver sempre de estômago consolado, depois de almoço ou de jantar. 😀
Conta com uma fotografia magnífica e uma grande dose de genialidade, delicadeza e suavidade.
O enredo gira em volta da relação dos dois cozinheiros e da confeção de pratos magníficos que nos deixam literalmente de água na boca. Mas é o amor, a delicadeza, a admiração e o respeito entre os personagens o que realmente ressalta no filme.
Podem ver aqui o trailer oficial:
La Passion de Dodin Bouffant, anteriormente intitulado The Pot-au-Feu, é um filme de drama romântico histórico francês de 2023 escrito e dirigido por Trần Anh Hùng e estrelado por Juliette Binoche e Benoît Magimel. Ambientado em 1885, retrata um romance entre uma cozinheira e o chef para quem ela trabalha.
Elenco: Juliette Binoche, Benoît Magimel, Emmanuel Salinger
Diretor: Tran Anh Hung
Indicações: Prémio de melhor diretor, Grand Prix, Palma de Ouro, MAIS
Prémios: Prémio de melhor diretor
Idioma: Francês
Bilheteria: 7,5 milhões USD
Roteiro: Tran Anh Hung
Data de lançamento: 8 de novembro de 2023 (França)
Estive para fazer um post sobre este filme, mas não tive tempo. O tempo foge-me entre os dias…
Adorei vê-lo, até porque sou grande fã da Juliette Binoche e gosto de todos os filmes onde ela entra.
Para mim, que não gosto de cozinhar, fez-me entrar num mundo algo surreal, mas que adorei percepcionar. Diria que foi uma excelente experiência gastronómica… visual!😉
Fiquei a saber posteriormente que a Juliette Binoce e o Benoit Magimel já foram casados, têm uma filha e que as relações entre eles não eram nada boas. Creio mesmo que não se falavam há anos. Este filme fez com que se aproximassem e rompessem essa barreira da vida real, o que torna este filme de cumplicidade ainda mais interessante.
Falando de filmes Antónia, fui ver um que tenho a certeza que iria gostar muito. Chama-se “Ainda temos o amanhâ”, é de uma realizadora italiana que também é a actriz principal, Paiola Cortellesi.
Já está em cartaz há algum tempo, mas só agora o vi. E em Lisboa só está em dois cinemas, duas sessões por dia….
De vez em quando aparecem uns filmes que são pequenos tesouros!
Bom fim-de semana!🌼
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Também li, depois de ver o filme, que tinham sido casados mas não fazia referência à filha ou à relação tensa. Muito bonita essa história. Afinal a boa energia e bons sentimentos do filme estenderam-se também aos personagens 🙂
Tem toda a razão, há verdadeiros tesouros no cinema.
Recentemente vi um que não sendo novo nunca tinha visto e também achei muito bonito, com a Julia Roberts: “O sorriso de Monalisa”. Está na Netflix.
Vou ver se consigo ver esse, se gostou tenho a certeza de que irei gostar. Aqui no interior não temos acesso ao cinema em sala como aí, pelo que me fico muitas vezes por casa pelo streaming que não sendo a mesma coisa dá para acompanhar se realmente se gosta de cinema e é o meu caso.
Muito obrigada e um bom fim de semana também para si. 🌼
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Agora reparei que tenho dois erros no que escrevi: uma “Binoce” que deveria ser Binoche…e uma “Paiola” que deveria ser Paola…..
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Não se preocupe, são lapsos normais da escrita de que nem nos apercebemos. 🤗
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